CORRESPONDÊNCIAS

Plenário Geral de trabalhadores do Metropolitano - Mais uma afirmação de vigor e determinação para prosseguir a luta!

(do nosso correspondente do Sindem)

2013-02-16-plenario trabalhadores metro 01Em cumprimento da decisão tomada no plenário realizado no passado dia 29 de Janeiro, teve lugar este sábado, 16 de Fevereiro, um novo plenário geral na Estação do Campo Pequeno às 10H00, que contou com a presença de largas dezenas de trabalhadores no activo, reformados e familiares.

Logo de início, foi tomada a decisão por unanimidade de fazer uma deslocação em manifestação até à Sidónio País, onde funciona o PCC e a Direcção da EO.
Chegados ao local, houve lugar a várias intervenções de dirigentes sindicais e de outros trabalhadores.

Nessa ocasião foi defendido pelo Sindem a urgência do derrube do governo de traição nacional Coelho/Portas e, com esse objectivo, a realização de uma greve “curta” na 1º semana de Março, 5ª feira, dia 7, integrada na semana de luta do sector dos transportes. No entanto, e em nome da unidade, os sindicatos deveriam reunir para decidirem em definitivo da data.

Foi também decidido que os trabalhadores do Metro deverão participar na manifestação do sector dos transportes e comunicações no Sábado dia 9 de Março.

Não deixou ainda de ser denunciado energicamente a prepotência do CA do Metro, que mandou arrancar os cartazes colados pelas ORTS nas diversas estações do Metro, nos quais os trabalhadores se dirigiam aos trabalhadores e povo utentes deste meio de transporte, pondo a nu a actuação terrorista do governo e dos seus lacaios na administração.

Ainda na intervenção do Sindem, e a propósito da medida do governo de retirar, desde o dia 1 de Fevereiro, o direito ao transporte gratuito na empresa aos familiares dos trabalhadores no activo e aos reformados, foi fortemente atacada mais esta medida provocatória e demonstrado que nos Acordos Colectivos de Trabalho do Metro, assinados em 1971, na respectiva Cláusula 92ª pontos 1, 2 e 3 já constava o direito ao transporte gratuito nos comboios da empresa, para os trabalhadores no activo e reformados e que , no Acordo Colectivo de 1973, foi acrescentado um 4º ponto em que os descendente ou equiparados, também tinham direito à gratuidade deste transporte.

Para os trabalhadores mais conscientes e para as direcções dos seus sindicatos é cada vez mais claro que o derrube deste governo de traidores é o único caminho a seguir se os trabalhadores e o povo quiserem sobreviver aos permanentes ataques terroristas e fascistas, limitadores e destruidores das suas conquistas, de que estão a ser alvo por parte destes serventuários dos interesses da tróica germano-imperialista.


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