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13 de Março de 2024

Os governos são títeres e até podem ser dispensados! 

Os resultados das eleições antecipadas de 10 de Março deixaram muito claro  o repúdio  do povo português às políticas que  conduziram as suas vidas a uma degradação crescente, que se traduz na inexistência dos direitos mais básicos, como a saúde, a habitação e mesmo, o não acesso a bens alimentares, obrigando a escolhas cada vez mais apertadas.

E esta é a realidade que os partidos que estiveram até hoje no poder criaram, pela qual são responsáveis.

A verdade é que após quatro meses de campanha eleitoral contínua, cheia de promessas que supostamente seriam a resposta  às  sucessivas crises dos governos nacional e regionais e que os próprios criaram, da devassa de milhões de euros em campanhas de propaganda  e manipulação, de autênticas feiras de ofertas, a instabilidade governativa vai continuar, com o anúncio antecipado de uma nova crise!

Nem o PS nem a AD venceram estas eleições (talvez o Costa seja efectivamente, o vencedor)! Ambos ficaram reféns das promessas que fizeram, sendo obrigados a estabelecer um pacto: eu não faço alianças e tu também não fazes, pensando que, para já, este contrato lhes salva a pele e a face. Neste contexto, as muletas do PS que se preparavam para, mais uma vez, se sentarem à mesa do orçamento, negociando com o PS, manietando os trabalhadores, ficaram sem o pouco chão que tinham e o mais que se verá.

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Opinião

Viva o Comité Regional dos Açores! Um Passo em Frente na Reorganização do Partido

Viva o Comité Regional dos Açores!

Um Passo em Frente na Reorganização do Partido

A constituição do Comité Regional Provisório dos Açores, hoje, dia 4 de Novembro de 2016, na Biblioteca Municipal da cidade de Ponta Delgada, na Ilha de S.Miguel, marca um momento histórico na vida do Partido, que, assim, se reergue no arquipélago, após 24 anos de abandono motivado pela política liquidacionista levada a cabo pela direcção Conceição Franco/ Garcia Pereira, que, fugindo à discussão ideológica, e vendo-se desmascarada e escorraçada do Partido, apresenta a sua verdadeira face, tomando como sua única missão reaccionária a destruição do Partido, recorrendo, para isso às formas mais abjectas, mais primárias, despojadas de qualquer ideologia política e centrando-se em desesperados ataques pessoais ao fundador do Partido, Camarada Arnaldo Matos, na vã tentativa de impedir a classe operária de se organizar.

Mas, todas as suas tentativas para impedir a organização do Partido nos Açores não tiveram eco, nem nos açorianos, nem em qualquer elemento do povo português : nunca é demais referir que a reorganização do Partido nos Açores, iniciado com a formação das listas, foi objecto de um grande apoio, quer por parte do povo açoriano, nomeadamente daqueles que aceitaram fazer parte das mesmas, apoiando o programa político eleitoral, quer pelo êxito da campanha de fundos lançada para suportar este trabalho político, o qual não teria sido possível sem tais contribuições.

Constituído o Comité Regional dos Açores, este elegeu o camarada Pedro Pacheco como secretário e aprovou o Plano Urgente de Trabalho Político-partidário nos Açores.

Nas suas intervenções, os membros do Comité Regional dos Açores salientaram a grandiosidade e exigência da tarefa que aceitaram com entusiasmo, manifestando também   a sua confiança no êxito da mesma, que desde o início tem tido uma direcção verdadeiramente comunista, que nos dotou de correctos e justos instrumentos de trabalho imprescindíveis à concretização das nossas tarefas.

No final, o camarada Pedro Pacheco fez a seguinte intervenção.

Camaradas

Um partido é uma forma superior de organização de uma classe defender os seus interesses no seio duma sociedade onde outros interesses coexistem em aliança ou em oposição.

A organização do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses nos Açores resulta da luta da classe operária, da luta dos trabalhadores e trabalhadoras açorianas e açorianos empenhados em defender as suas premências, valores e expectativas.

A constituição do Comité Regional dos Açores ocorre no âmbito de uma intensa luta política entre a burguesia e o proletariado dentro do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, sendo a sua efectivação uma vitória dos comunistas sobre os liquidacionistas indiciados e derrotados pela luta dos Trabalhadores, desmascarados por sua própria relapsa conduta contra o Partido e contra o Povo e finalmente expulsos como tal do PCTP/MRPP.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos uma sociedade sem classes, sem exploração e opressão do homem pelo homem.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos um salário ou reforma para viver e não um salário para enriquecer quem não paga as horas todas de trabalho e impõe reformas para morrer.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos as 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores e não só para os da função pública, 7 horas por dia, 2 dias de descanso por semana, 25 dias de férias pagas por ano, contrato individual ou colectivo de trabalho - que não falta para todos não fora alguns poucos excluírem tantos.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos iguais direitos para os operários do mar e para os operários em terra, sem discriminação de género e de crença.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos plena jurisdição sobre o território terrestre dos Açores e a sua abrangente zona económica exclusiva das duzentas milhas de mar.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos autonomia política, administrativa, financeira, fiscal, económica, orçamental, policial e judiciária.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos tudo de todos quantos façam, saibam, queiram, organizem e fruam, na expectativa de que não há limite para os limiares sempre novos da luta de classes, enquanto houver classes, da investigação científica e da luta pela produção.


Viva a Luta Política Operária!

Viva o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses!

Margarida

 

 

 


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