CampanhaFundos202206

IBAN PT50003502020003702663054   NIB 003502020003702663054

13 de Março de 2024

Os governos são títeres e até podem ser dispensados! 

Os resultados das eleições antecipadas de 10 de Março deixaram muito claro  o repúdio  do povo português às políticas que  conduziram as suas vidas a uma degradação crescente, que se traduz na inexistência dos direitos mais básicos, como a saúde, a habitação e mesmo, o não acesso a bens alimentares, obrigando a escolhas cada vez mais apertadas.

E esta é a realidade que os partidos que estiveram até hoje no poder criaram, pela qual são responsáveis.

A verdade é que após quatro meses de campanha eleitoral contínua, cheia de promessas que supostamente seriam a resposta  às  sucessivas crises dos governos nacional e regionais e que os próprios criaram, da devassa de milhões de euros em campanhas de propaganda  e manipulação, de autênticas feiras de ofertas, a instabilidade governativa vai continuar, com o anúncio antecipado de uma nova crise!

Nem o PS nem a AD venceram estas eleições (talvez o Costa seja efectivamente, o vencedor)! Ambos ficaram reféns das promessas que fizeram, sendo obrigados a estabelecer um pacto: eu não faço alianças e tu também não fazes, pensando que, para já, este contrato lhes salva a pele e a face. Neste contexto, as muletas do PS que se preparavam para, mais uma vez, se sentarem à mesa do orçamento, negociando com o PS, manietando os trabalhadores, ficaram sem o pouco chão que tinham e o mais que se verá.

Ler mais

Opinião

Necessidade e Urgência de Donativos

Necessidade e Urgência de Donativos

Camaradas,

A Região Autónoma dos Açores é um arquipélago com nove ilhas habitadas. O I Congresso Regional dos Açores realizar-se-á no dia 1º de Maio de 2017 na cidade de Ponta Delgada, capital política e administrativa da Região.

Teremos de deslocar congressistas de oito ilhas para Ponta Delgada, alojá-los aí durante dois dias e dar-lhes de comer.

Queremos fazer um cartaz alusivo ao 1º Congresso Regional e difundi-lo pelas nove ilhas dos Açores, que se compõem de 19 municípios e grupam 155 freguesias.

Estamos a pagar dívidas que os liquidacionistas nos deixaram para pagar.

Venho pedir a todos os camaradas, militantes, simpatizantes e amigos do Partido que nos ajudem com donativos para o 1º Congresso Regional dos Açores, conforme puderem.

Obrigado!

Caixa Geral de Depósitos

Conta: PT50 0035 0202 00037026630 54

24Mar17

Arnaldo Matos


 

 

{jcomments on}

A Indústria Açoriana das Conservas de Peixe

A Indústria Açoriana das Conservas de Peixe

Há na Região Autónoma dos Açores cinco grandes fábricas de conservas de peixe:

  • Duas da Cofaco, Comercial e Fabril de Conservas, S. A., com uma fábrica em Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, e outra fábrica na Madalena, na ilha do Pico;
  • Uma da Sociedade Correctora de Conservas de Peixe, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel;
  • Uma da Pescatum, no Cabo da Praia, Praia da Vitória, na ilha Terceira;
  • E uma das Conservas de Atum Santa Catarina, na Calheta, na ilha de São Jorge.

A Cofaco teve também uma terceira unidade fabril de conservas de peixe no Sítio do Pasteleiro, na cidade da Horta, na ilha do Faial, unidade que encerrou em 2010, transferindo-se então contra a sua vontade os cerca de quarenta operários da empresa para a fábrica da Cofaco na vizinha ilha do Pico.

Nas épocas de máxima produção, as cinco unidades açorianas agrupam, no seu conjunto, para cima de mil operários, mais de 90% dos quais são operárias.

O núcleo forte do proletariado açoriano está nessas cinco fábricas, e esse proletariado é um proletariado de mulheres.

Uma dessas fábricas é de capitais públicos regionais, precisamente a Sociedade de Conservas de Atum Santa Catarina.

Em 1938, havia 152 fábricas de conservas de peixe em todo o país, e hoje só há vinte fábricas. O assalto do eixo Madrid-Paris-Berlim à nossa zona económica exclusiva e a usurpação dos quatro milhões de quilómetros quadrados das áreas do nosso mar e da plataforma continental liquidaram a nossa indústria das conservas de peixe. As 126 traineiras de que o país dispunha para a pesca da sardinha, em 1965, estão hoje reduzidas a 28 traineiras, com quotas que só lhes permite pescar menos de seis meses por ano…

A adesão de Portugal à Comunidade e, depois, à União Europeia saldou-se pela liquidação da nossa independência económica marítima.

Ora, Portugal deve sair da União Europeia e readquirir a independência da sua zona económica exclusiva. Conseguindo esse objectivo político, o nosso País, mas em especial a Região Autónoma dos Açores, podem quadruplicar a produção de conservas de peixe, especialmente de atum patudo e de gaiado, recuperando as quotas perdidas para as frotas espanhola, francesa e germânica.

 

A industrialização dos Açores, designadamente na fileira dos produtos marinhos, é uma exigência extremamente urgente para o desenvolvimento económico e social da Região.

O assalto da União Europeia às reservas piscícolas, marinhas e marítimas das nossas águas é um roubo e constitui um acto de rapina nunca visto. Em 1964, Portugal produziu 83 633 toneladas de conservas de peixe e exportou, em 1965, 82 465 toneladas. Hoje não produzimos nem exportamos um décimo daquelas quantidades.

O governo central e o governo regional devem expulsar as frotas estrangeiras das nossas águas, indo ao ponto de rasgar todos os acordos que tiverem sido assinados com a União Europeia. Um país pobre e periférico não pode aceitar ser objecto da rapina dos imperialistas europeus; devemos, ao contrário, seguir o exemplo da Islândia, que posta perante o assalto dos alemães, franceses e espanhóis, rejeitou toda e qualquer hipótese de adesão à União Europeia.

O governo regional dos Açores deve aumentar o número de fábricas de conserva de peixe no arquipélago, nomeadamente restaurando a fábrica da Cofaco na ilha do Faial.

E as operárias e operários conserveiros devem criar imediatamente a Associação Açoriana das Operária e Operários Conserveiros, unindo todos os trabalhadores e trabalhadoras dessas fábricas de conserva das ilhas dos Açores numa única e poderosa organização.

E o PCTP/MRPP exige que o governo regional dos Açores lhes reconheça e aceite, desde já na fábrica de Santa Catarina, que é uma fábrica de capitais públicos regionais:

  • • O salário mínimo regional de 600 euros mensais;
  • A semana das 35 horas;
  • O pagamento das horas de trabalho extraordinário;
  • O descanso semanal ao sábado e ao domingo
  • O pagamento do salário integral no período em que não tiverem trabalho por falta de matéria-prima.

24Mar17

Arnaldo Matos

 

 

 

{jcomments on}

O I Congresso Regional do Partido nos Açores

O I Congresso Regional do Partido nos Açores

E a Campanha de Fundos

Está definitivamente marcada para o próximo dia 1º de Maio de 2017, uma segunda-feira, na cidade de Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, a realização do I Congresso Regional do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), no arquipélago dos Açores.

As actividades do Congresso iniciar-se-ão às 09H00, com a seguinte

 

Ordem de Trabalhos

  1.   Das 08H00 às 09H00: verificação de poderes dos Congressistas.
  2.   Abertura do Congresso, com a leitura do relatório da camarada Margarida, membro do Comité Central do Partido e responsável pela Brigada que organizou o Partido nos Açores, no último ano.
  3.  Discussão e Aprovação do Manifesto: os Comunistas e a Região Autónoma dos Açores
  4.  Eleição dos órgãos da direcção regional do Partido:

- O Comité Regional dos Açores,

- O Secretariado Regional,

- O Secretário Regional,

- A mesa do Congresso,

- O Comité Regional Jurisdicional do Partido.


5. Encerramento do Congresso pelo camarada Arnaldo Matos.

Os congressistas serão eleitos nos comités das nove ilhas açorianas.

O comité central do Partido elaborará uma lista de convidados do Partido em todo o País, os quais poderão usar da palavra, mediante inscrição na mesa do Congresso, mas sem direito a voto.

Como é do conhecimento geral, a Região Autónoma dos Açores compõe-se de nove ilhas habitadas, e cada uma das ilhas elegerá em proporção congressistas ao Congresso.

O Congresso terminará com um jantar-comício de convívio, ode usará da palavra a camarada Margarida, os camaradas do secretariado regional e o camarada Arnaldo Matos.

As deslocações dos congressistas e convidados para Ponta Delgada e o regresso às suas ilhas e locais de origem, bem como a estada durante dois dias na capital político-adminsitrativa em São Miguel, acarretarão despesas vultuosas, como bem se calculará.

Será amanhã aberta na Caixa Geral de Depósitos uma conta de fundos para pagamento das despesas com a realização do Congresso, para provisão da qual apelo a todos os camaradas, militantes, simpatizantes e amigos do Partido.

Colaborem conforme puderem!

20.03.17

Arnaldo Matos

 

 

 

{jcomments on}

Pescadores das Ilhas do Pico, São Jorge e Santa Maria

Pescadores das Ilhas do Pico, São Jorge e Santa Maria

Arnaldo Matos

No ano passado, os pescadores da Ilha do Pico aumentaram em 40% as exportações das quantidades de peixe capturado pelas suas embarcações nos mares do grupo central do arquipélago açoriano.

Conjuntamente com São Jorge e Santa Maria, a ilha do Pico registou um crescimento muito positivo na exportação de pescado em 2016, com São Jorge a exportar 33 304 kgs, mais 100,4% do que em 2015.

A pequena ilha de Santa Maria também fez crescer significativamente a massa das suas capturas, elevando-as para 48 435 kgs, em comparação com os 31 579 kgs pescados no ano anterior.

Nas restantes seis ilhas do arquipélago, verificaram-se quebras significativas nas capturas do ano transacto, pois as exportações na Região diminuíram 21,5% em relação ao ano de 2015, descendo de dois milhões de quilogramas para 545 mil.

As quebras da exportação registaram-se em todas as espécies capturadas, mas atingiram sobretudo as fileiras do atum e do goraz, com especial restrição nas capturas do atum patudo, objecto de assalto descontrolado das frotas pesqueiras francesa e espanhola, sem nenhuma espécie de vigilância da força aérea e a marinha portuguesas.

Laborando especialmente as espécies bonito (gaiado) e patudo, a indústria conserveira açoriana, que importa frequentemente as suas próprias matérias-primas, não reflecte a quebra da tonelagem do pescado, pois exportou em 2016 cerca de oito milhões e duzentos mil quilogramas de peixe em conserva, no valor de 48,1 milhões de euros (em 2016: 2 milhões e duzentos mil quilogramas por 48,9 milhões de euros).

Mais de metade das conservas de peixe açorianas (4,1 mil toneladas, por 19,1 milhões de euros) destinou-se ao mercado nacional, exportando as cinco fábricas conserveiras existentes na Região para a União Europeia duas mil toneladas, por 10,6 milhões de euros.

Este ano foram substancialmente reduzidas as cotas de captura de alguns espécies, nomeadamente o patudo e o goraz, sem que o governo central e o governo regional se tivessem erguido contra a rapina das espécies da nossa zona económica exclusiva pelas frotas estrangeiras.

Além disso, apesar de ter diminuído em 21,5% a tonelagem do peixe capturado, os pescadores receberam rendimentos muito inferiores aos do ano passado, o que mais uma vez comprova o roubo a que a Lotaçor se compraz relativamente ao trabalho dos pescadores, pois a redução da tonelagem capturada não determinou o aumento do preço médio de arremate na lota ou de venda ao público.

Os pescadores dos Açores devem dissolver a Lotaçor e regressar ao sistema de lota tradicional. E devem exigir o contrato de trabalho a bordo e a Escola de Pesca, para desenvolvimento das suas já muito notáveis capacidades piscatórias.

13.03.2017

 

 

 

{jcomments on}

Provocação

Provocação


A notícia da morte do camarada Arnaldo Matos, forjada pela seita dos bandalhos liquidacionistas de Garcia Pereira, é uma reles provocação que vem revelar ao extremo o ódio vesgo à pessoa do camarada fundador do Partido e à linha marxista proletária que ele tem encabeçado e defendido firmemente contra toda a casta de oportunistas dentro e fora do Partido.

Aquele propósito com esta atoarda ficou de tal modo patente e mostrou-se de tal forma irreprimível por parte daquela escumalha que escolheram, como data da morte inventada, precisamente o dia em que o Partido e as massas se davam conta da mais evidente e melhor prova de vida do camarada Arnaldo Matos, com a sua pujante intervenção no Luta Popular Online, redigindo e publicando aqui vários artigos, onde transmitia preciosos e justos ensinamentos e orientações para o trabalho do Partido e para a luta dos operários e do povo.

Que se cuidem os liquidacionistas e seus cúmplices com as suas provocações: a classe operária e os trabalhadores saberão dar-lhes a devida resposta!

Pico, 11/03/17

A brigada do Comité Central nos Açores

Margarida

 

 

 

{jcomments on}

O Primeiro Congresso Regional dos Açores

O Primeiro Congresso Regional dos Açores

Camarada,

A Brigada leu e discutiu com toda a atenção o teu texto sobre a importância do Primeiro Congresso Regional do Partido nos Açores e  considerou-o um valioso contributo para as tarefas de organização do Partido em que estamos empenhados, constituindo em particular mais um instrumento de mobilização no trabalho de recrutamento e formação dos Comités de Ilha do Partido.

Na verdade, a luta pela reorganização do Partido nos Açores centra-se neste momento em torno da preparação e realização correcta e vitoriosa do Congresso do próximo 1º de Maio e estamos convictos de que essa ideia saiu reforçada da discussão havida, ontem, dia 8 de Março, no seio da brigada, tendo em vista as tarefas por cumprir.

Os membros da brigada esperam  ser merecedores da confiança que neles depositas, não ignorando ser necessário redobrarmos o nosso empenho e vigilância na aplicação de uma justa linha para vencer esta dura mas importante batalha.

Viva o Primeiro Congresso do Partido nos Açores!

09.03.2017

Brigada do Comité Central do Partido

Margarida

 

 

 

{jcomments on}

Sinaga - Somos Contra a Privatização e Explicamos Porquê!

Sinaga
Somos Contra a Privatização e Explicamos Porquê!

Sob a chantagem do encerramento da fábrica, com o consequente despedimento dos trabalhadores e a venda dos terrenos aos privados, tudo isto com a colaboração dos dirigentes sindicais social-fascistas do PCP, o governo regional de Vasco Cordeiro procura constranger a opinião pública e os trabalhadores da fábrica a aceitarem a privatização da empresa e dos seus terrenos aos capitalistas como um mal menor.

Ou aceitam a privatização ou fechamos a fábrica?

Ora, entre aceitar a privatização ou encerrar a fábrica não há nenhuma diferença substancial. Com efeito, a privatização da empresa ou o desmantelamento da fábrica e venda dos terrenos para a especulação imobiliária conduzem à mesma situação final: o fim da empresa e a especulação dos terrenos.

O raciocínio dos dirigentes social-fascistas dos sindicatos está totalmente errado, quando partem do princípio de que, se o governo suportar os prejuízos actuais da fábrica e a oferecer de mão-beijada aos capitalistas, que a fábrica e os postos de trabalho se salvarão. Para tal seria necessário que o governo continuasse a pagar, todos os anos, todos os prejuízos futuros da fábrica de produção de açúcar de beterraba.

O que é preciso saber é quais são as razões por que uma fábrica nacionalizada (no caso, regionalizada) acumulou prejuízos gigantescos sob a gestão da canalha social-democrata e socialista do governo de Vasco Cordeiro.

A nacionalização (regionalização) da fábrica deve permanecer; deve ser expulsa a administração dos rapazes socialistas e social-democratas sob direcção de Rui Maciel, Paulo Neves e outros, e toda a gestão da empresa deve ser sujeita ao controlo operário de uma Comissão de Trabalhadores, eleita especialmente para esse efeito.

Com certeza que a Sinaga, administrada por operários, não dará nunca os prejuízos que acumulou sob a direcção crapulosa de boys como os do PS e do PSD.

Os social-fascistas que estão à frente dos sindicatos açorianos deviam ter a inteligência suficiente para compreender que se o governo de Vasco Cordeiro pagar os prejuízos das gestões socialistas e social-democratas da Sinaga, então não haverá razão nenhuma para não pagar os prejuízos que poderiam advir de uma administração operária, sendo certa a fatia que a administração dos operários tomaria aos ordenados fabulosos dos gestores do PS e do PSD, encaminhado a fábrica para uma produção lucrativa e não acumulativa de prejuízos.

Ao Povo Trabalhador dos Açores não interessa o encerramento da fábrica nem interessa a entrega da Sinaga a privados, tal como aos operários e demais trabalhadores e trabalhadoras da fábrica não convêm o encerramento ou a privatização da unidade industrial. O que aos operários e trabalhadores da fábrica e ao Povo dos Açores interessa é impedir que o governo regional concretize a grande burla: 80 a 85% de financiamento a fundo perdido para um privado ficar com os activos da região.

O apoio do dirigente sindical do PCP/CGTP, Victor Silva, à política do governo e o desespero com que se bate por arrastar consigo os operários a aceitar a criminosa pretensão de Vasco Cordeiro é uma traição aos trabalhadores da Sinaga e ao Povo Trabalhador açoriano.

O que o presidente, o vice-presidente e o secretário regional e os demais membros do governo se propõem efectuar é um outro autêntico roubo a quem aqui trabalha e produz!

Para a Região Autónoma dos Açores ser efectivamente autónoma, a continuidade da laboração da Sinaga e o apoio à produção de beterraba sacarina por forma a abater a importação de açúcar e contribuir para o equilíbrio da balança comercial da Região são fundamentais. Na fábrica nacionalizada, a administração nunca poderá auferir vencimentos superiores aos do salário médio dos operários e devem ser eliminadas todas as regalias especiais. E há também que projectar desde já a nova fábrica, a ser construída com a maior brevidade.

20.01.17

O Comité do PCTP/MRPP na Ilha de São Miguel

 

 

 

 

 

{jcomments on}


Viva o Comité Regional dos Açores! Um Passo em Frente na Reorganização do Partido

Viva o Comité Regional dos Açores!

Um Passo em Frente na Reorganização do Partido

A constituição do Comité Regional Provisório dos Açores, hoje, dia 4 de Novembro de 2016, na Biblioteca Municipal da cidade de Ponta Delgada, na Ilha de S.Miguel, marca um momento histórico na vida do Partido, que, assim, se reergue no arquipélago, após 24 anos de abandono motivado pela política liquidacionista levada a cabo pela direcção Conceição Franco/ Garcia Pereira, que, fugindo à discussão ideológica, e vendo-se desmascarada e escorraçada do Partido, apresenta a sua verdadeira face, tomando como sua única missão reaccionária a destruição do Partido, recorrendo, para isso às formas mais abjectas, mais primárias, despojadas de qualquer ideologia política e centrando-se em desesperados ataques pessoais ao fundador do Partido, Camarada Arnaldo Matos, na vã tentativa de impedir a classe operária de se organizar.

Mas, todas as suas tentativas para impedir a organização do Partido nos Açores não tiveram eco, nem nos açorianos, nem em qualquer elemento do povo português : nunca é demais referir que a reorganização do Partido nos Açores, iniciado com a formação das listas, foi objecto de um grande apoio, quer por parte do povo açoriano, nomeadamente daqueles que aceitaram fazer parte das mesmas, apoiando o programa político eleitoral, quer pelo êxito da campanha de fundos lançada para suportar este trabalho político, o qual não teria sido possível sem tais contribuições.

Constituído o Comité Regional dos Açores, este elegeu o camarada Pedro Pacheco como secretário e aprovou o Plano Urgente de Trabalho Político-partidário nos Açores.

Nas suas intervenções, os membros do Comité Regional dos Açores salientaram a grandiosidade e exigência da tarefa que aceitaram com entusiasmo, manifestando também   a sua confiança no êxito da mesma, que desde o início tem tido uma direcção verdadeiramente comunista, que nos dotou de correctos e justos instrumentos de trabalho imprescindíveis à concretização das nossas tarefas.

No final, o camarada Pedro Pacheco fez a seguinte intervenção.

Camaradas

Um partido é uma forma superior de organização de uma classe defender os seus interesses no seio duma sociedade onde outros interesses coexistem em aliança ou em oposição.

A organização do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses nos Açores resulta da luta da classe operária, da luta dos trabalhadores e trabalhadoras açorianas e açorianos empenhados em defender as suas premências, valores e expectativas.

A constituição do Comité Regional dos Açores ocorre no âmbito de uma intensa luta política entre a burguesia e o proletariado dentro do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, sendo a sua efectivação uma vitória dos comunistas sobre os liquidacionistas indiciados e derrotados pela luta dos Trabalhadores, desmascarados por sua própria relapsa conduta contra o Partido e contra o Povo e finalmente expulsos como tal do PCTP/MRPP.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos uma sociedade sem classes, sem exploração e opressão do homem pelo homem.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos um salário ou reforma para viver e não um salário para enriquecer quem não paga as horas todas de trabalho e impõe reformas para morrer.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos as 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores e não só para os da função pública, 7 horas por dia, 2 dias de descanso por semana, 25 dias de férias pagas por ano, contrato individual ou colectivo de trabalho - que não falta para todos não fora alguns poucos excluírem tantos.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos iguais direitos para os operários do mar e para os operários em terra, sem discriminação de género e de crença.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos plena jurisdição sobre o território terrestre dos Açores e a sua abrangente zona económica exclusiva das duzentas milhas de mar.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos autonomia política, administrativa, financeira, fiscal, económica, orçamental, policial e judiciária.

Nós, trabalhadoras e trabalhadores açorianas e açorianos, queremos tudo de todos quantos façam, saibam, queiram, organizem e fruam, na expectativa de que não há limite para os limiares sempre novos da luta de classes, enquanto houver classes, da investigação científica e da luta pela produção.


Viva a Luta Política Operária!

Viva o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses!

Margarida

 

 

 

{jcomments on}

Distribuição do Livro pelos Doadores

Distribuição do Livro pelos Doadores

 Temo-nos esforçado por remeter a todos os doadores de fundos para a campanha eleitoral dos Açores o livrinho com o programa político eleitoral do Partido para a Região., como lembrança e gratidão pelo donativo efectuado.

Apesar dos nossos esforços, há ainda uns quantos doadores a quem não pudemos enviar o pequeno livro, ou porque são anónimos ou de nome desconhecido ou por desconhecimento do respectivo endereço postal.

Pedimos aos doadores a quem o livrinho ainda não chegou e estiverem interessados no recebimento da lembrança que remetam para o Luta Popular Online o seu endereço postal, com indicação do montante do donativo e indicação do nome ou pseudónimo sob o qual o fizeram.

28.10.2016

Arnaldo Matos


 

{jcomments on}

Continuemos!

Continuemos!

Bom dia estimado camarada Arnaldo Matos.

Bem sei que os resultados não foram os mais desejados, mas para os ditos vencedores foi uma autêntica derrota. A abstenção nos níveis que atingiu revela um sedentarismo mental resultante das políticas aplicadas até hoje pelos suspeitos do costume. Esta conformidade é reveladora de uma passividade e de um desinteresse enorme.

Temos de ser mais proactivos e próximos na luta e educação dos princípios. Começando pela raiz da sociedade, os jovens. É a minha humilde opinião.

Para mim, apesar da tristeza sentida ontem, estamos no bom caminho. E isso vale muito.

Um abraço para si, com muita admiração.

17.10.2016

João Morais


 

 

 

{jcomments on}

A Propósito da Campanha dos Açores

A Propósito da Campanha dos Açores

Bom dia estimado camarada Arnaldo Matos.

Só hoje pude fazer o meu contributo para a campanha. Espero que ainda vá a tempo.

Se for possível receber em breve, o livrinho com o programa político eleitoral, ficarei muito agradecido.

As minhas felicitações vão para todos os camaradas, simpatizantes e intervenientes nestas eleições. Especialmente para si. Foi um trabalho excelente que fui acompanhando atentamente, quer na RTP Açores, quer no Luta Popular. A vitória já está alcançada, e estou convicto e esperançado que os resultados além de serem positivos, sejam os desejados.

Muita força e amizade.

Um abraço!

13.10.2016

João Morais


 

 

{jcomments on}

Ao Povo dos Açores!

Ao Povo dos Açores!

Venho pedir-vos que o vosso voto no próximo domingo, dia 16 de Outubro, para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores seja dado ao Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses – PCTP/MRPP, isto é, ao meu Partido.

Desta vez, apresentámos o nosso Programa Político Eleitoral num pequeno livro de oitenta páginas, onde defendemos os interesses essenciais das açorianas e dos açorianos. O vosso voto no PCTP/MRPP nunca será perdido.

Para os operários e trabalhadores assalariados do arquipélago, exigimos a atribuição do salário mínimo regional, no valor de 600 euros por mês, a partir já do próximo dia 1 de Janeiro de 2017, e reivindicamos, para todos os trabalhadores dos sectores público e privado, a semana das 35 horas, sete horas por dia e cinco dias por semana, com descanso semanal ao sábado e ao domingo, e 25 dias úteis de férias por ano, na base de um contrato individual ou colectivo de trabalho sem prazo.

Pretendemos que as mulheres gozem do mesmo salário e usufruam dos mesmos direitos do homem, em condições de trabalho igual.

Vamos lutar de dentes e punhos cerrados para que os pescadores açorianos tenham, pela primeira vez na vida, um contrato individual ou colectivo de trabalho, gozem de descanso semanal ao sábado e ao domingo, tenham 25 dias úteis de férias por ano e ganhem o salário mínimo regional de 600 euros mensais, a pagar pelo orçamento da região e pela União Europeia, sempre que, por imposição das quotas de pesca, tenham de deixar de trabalhar. E vamos lutar para construir em Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, uma Escola de Pesca para os Açores, e exigir que a Lotaçor pague aos pescadores o peixe no próprio dia em que ele vai à Lota.

Na Assembleia Legislativa Regional, vamos exigir contrato de trabalho individual ou colectivo para todos os trabalhadores rurais, uma jornada de trabalho de 35 horas por semana, como para todos os outros trabalhadores, e salários nunca inferiores ao salário mínimo regional.

Com os produtores agrícolas e agro-pecuários, lutaremos pela manutenção dos subsídios e pela conquista de novos mercados estrangeiros para onde possam escoar os seus produtos, nomeadamente os lacticínios.

Temos um programa para a defesa dos interesses do povo de cada uma das ilhas, com a criação de um Conselho Político de Ilha, para evitar o seu despovoamento e o seu atraso económico.

Vamos fazer aprovar as nossas propostas para um novo rumo para a Autonomia, extinguindo o cargo e funções do representante da República na Região Autónoma dos Açores e criando uma Guarda Autonómica, constituída por 250 homens e mulheres, sem armas de fogo, mas com armas de defesa pessoal, para substituir a PSP e a GNR. Se Lisboa tem uma polícia municipal, porque é que os Açores não haverão de ter uma Guarda Autonómica?

Achamos que a Região deve possuir um Tribunal de Relação e que todos os magistrados e funcionários dos tribunais dos Açores devem ser naturais ou residir no arquipélago.

Em cada ilha dos Açores deve haver um pequeno hospital e uma maternidade, pois só nasce gente nas ilhas de São Miguel e da Terceira.

Nós temos planos para desenvolver as ilhas até agora criminosamente abandonadas pelos governos regionais do PSD e do PS (Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial…).

Uma das nossas ideias, também merecedora do vosso voto no PCTP/MRPP, é que pretendemos criar nos Açores, com sede na ilha Terceira, uma Universidade de categoria internacional, capaz de receber alunos e admitir professores, por concurso público, de qualquer país do mundo, Universidade essa que dever ter um Pólo Universitário – ou uma Faculdade, se se preferir – em cada uma das ilhas dos Açores.

E como o sector mais ferido pelo desemprego é o da juventude, damos especial atenção aos meios para controlar essa espécie de desemprego calamitoso, que está a arrastar os nossos jovens para a emigração e a despovoar sete das nove ilhas açorianas.

Deixámos para o fim, mas é o que trazemos mais perto do coração: o auxílio às açorianas e aos açorianos mais idosos, para que recebam um apoio complementar, que, por três ou quatro fases, eleve as suas reformas ou pensões para o nível do salário mínimo regional de 600 euros.

Caras açorianas e caros açorianos: precisamos de vós e do vosso voto, e temos a certeza que vós também precisais do PCTP/MRPP.

Vota Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses – PCTP/MRPP!

12.10.2016

Arnaldo Matos

 

 

{jcomments on}

Subcategorias

Está em... Home Açores