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13 de Março de 2024

Os governos são títeres e até podem ser dispensados! 

Os resultados das eleições antecipadas de 10 de Março deixaram muito claro  o repúdio  do povo português às políticas que  conduziram as suas vidas a uma degradação crescente, que se traduz na inexistência dos direitos mais básicos, como a saúde, a habitação e mesmo, o não acesso a bens alimentares, obrigando a escolhas cada vez mais apertadas.

E esta é a realidade que os partidos que estiveram até hoje no poder criaram, pela qual são responsáveis.

A verdade é que após quatro meses de campanha eleitoral contínua, cheia de promessas que supostamente seriam a resposta  às  sucessivas crises dos governos nacional e regionais e que os próprios criaram, da devassa de milhões de euros em campanhas de propaganda  e manipulação, de autênticas feiras de ofertas, a instabilidade governativa vai continuar, com o anúncio antecipado de uma nova crise!

Nem o PS nem a AD venceram estas eleições (talvez o Costa seja efectivamente, o vencedor)! Ambos ficaram reféns das promessas que fizeram, sendo obrigados a estabelecer um pacto: eu não faço alianças e tu também não fazes, pensando que, para já, este contrato lhes salva a pele e a face. Neste contexto, as muletas do PS que se preparavam para, mais uma vez, se sentarem à mesa do orçamento, negociando com o PS, manietando os trabalhadores, ficaram sem o pouco chão que tinham e o mais que se verá.

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Opinião

O Camarada Pedro Vultão Ou a Valentia de um Comunista Açoriano

A Luta Política Eleitoral nos Açores

O Camarada Pedro Vultão

Ou a Valentia de um Comunista Açoriano

 

O camarada Pedro Miguel Machado Vultão, de 57 anos de idade, operário soldador na fábrica de produção de açúcar Sinaga, em Ponta Delgada, terceiro candidato da Lista eleitoral do Partido na ilha de São Miguel, resolveu enfrentar as proibições do dono da fábrica, o governo regional do pseudo-socialista Vasco Cordeiro, e pôs-se à porta da fábrica para ser filmado num tempo de antena para a RTP local, proferindo um apaixonado discurso em defesa dos operários da Sinaga.

Obedecendo às ordens dos administradores, lacaios do governo, os operários da Sinaga foram obrigados a sair do campo da objectiva do filme e um pequeno grupo de social-fascistas, com autocolantes do PCP/APU, pôs-se à porta do café mais próximo a insultar e apupar o camarada Vultão, um dos mais antigos operários da Sinaga.

O camarada Vultão, revelando um autodomínio notável, manteve-se até ao fim imperturbável no seu discurso de defesa dos operários da Sinaga, indiferente aos cobardes ataques pessoais dos social-fascistas do PCP, cumprindo a sua tarefa política no local que tinha escolhido para falar: à porta da Sinaga.

Vultão mostrou a toda a gente, aos operários da Sinaga e aos social-fascistas do PCP como se comporta um verdadeiro e valente comunista açoriano.

Força, camarada! Um afectuoso abraço para ti.

04.10.2016

Arnaldo Matos

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